quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Tribunal Regional Federal derruba decisão de Juíza sobre Enem


O Tribunal Regional Federal da 5ª Região derrubou na semana passada a decisão da juíza Karla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara Federal do Ceará, que estendia a todos os estudantes que se sentiram prejudicados pelas falhas no Enem deste ano o direito de realizar uma nova prova. 

Em nota o MEC informou que disponibilizou uma página na internet INEP para que os alunos solicitassem uma correção invertida da prova. Os estudantes prejudicados pelos erros de impressão no caderno de questões de cor amarela, e que foram identificados nas atas vão poder fazer novo exame. Os alunos serão comunicados e receberão um novo cartão de confirmação de inscrição com o local onde devem se apresentar. Estes estudantes receberão declaração de comparecimento para justificar eventual ausência do ponto de trabalho após a prova. O novo exame será realizado no próximo dia 15 de dezembro às 13 horas, horário de Brasília.  Os estudantes poderão, se assim desejarem, realizar uma nova prova.

A estudante Gabriela Amorim Diniz que fez a prova pela primeira vez considerou o exame cansativo. A aluna se deparou com os erros do cabeçalho da prova amarela. Gabriela não tem a intenção de se candidatar em nenhum curso universitário este ano, por causa dos problemas com a prova. “Não vou refazer o exame, para o próximo ano, faço novo Enem, me senti muito frustrada”, disse ela. Gabriela ainda enfatizou que o fiscal avisou na sala sobre o erro no cabeçalho das provas e que os estudantes deveriam desconsiderar os nomes e anotar as respostas de acordo com a numeração.

Já a técnica em nutrição Débora Dias Borges, teve outros problemas. No seu caso foram estruturais, o prédio em que ela fazia a prova, no bairro Luxemburgo, ficou sem luz. Além do atraso de duas horas, pessoas ficaram presas nos elevadores a segurança do exame ficou comprometida, já que os alunos tiveram livre acesso a telefones celulares, podendo divulgar as informações ou as colher com um aluno que já tinha terminado. Os estudantes não puderam deixar o prédio, Débora lembrou que o ambiente ficou muito quente e desconfortável. Ela desistiu de fazer a prova por causa dos problemas. “Não vou poder me candidatar ao Prouni, as vezes é mais fácil pagar do que passar por situações como essa”, disse ela se referindo a bolsa que poderia se candidatar depois que fizesse o exame. 



terça-feira, 16 de novembro de 2010

Desindustrialização, Qual o risco que corre o Brasil?



Nos últimos meses tem-se observado uma preocupação crescente entre os economistas e o público em geral a respeito de um possível processo de desindustrialização da economia brasileira. O  Brasil sofre com uma legislação trabalhista antiga e cara, possui uma das maiores cargas tributárias do mundo o que eleva os custos de produção. Além disso não existe uma estrutura de transporte eficaz e barata para escoar o que é produzido. E por mais que se deseje uma moeda forte, quando o real está valorizado comparado ao dólar as exportações ficam prejudicadas. Pensando nesses fatores a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) vai realizar o seminário “Riscos da Desindustrialização no Brasil”, que acontece no dia 22 de novembro, em Belo Horizonte (MG).

Para entender um pouco mais o assunto. 


O conceito “clássico” de “desindustrialização” foi definido por Rowthorn e Ramaswany (1999) como sendo uma redução persistente da participação do emprego industrial no emprego total de um país ou região. Mais recentemente, Tregenna (2009) redefiniu de forma mais ampla o conceito “clássico” de desindustrialização como sendo uma situação na qual tanto o emprego industrial como o valor adicionado da indústria se reduzem como proporção do emprego total e do PIB, respectivamente. 

Uma economia não se desindustrializa quando a produção industrial está estagnada ou em queda, mas quando o setor industrial perde importância como fonte gerador de empregos ou de valor adicionado para uma determinada economia. O Brasil tem sofrido com as oscilações de câmbio,  dados mostram que a apreciação do câmbio real está associado com a desindustrialização. Dessa forma, a indústria ao baratear a compra de máquinas e equipamentos do exterior prejudica a economia pois desestimula o investimento

domingo, 3 de outubro de 2010

Expansão do Metrô BH



Anúncio criação de mais duas linhas


A  capital poderá contar com a ampliação do número de trens ou a expansão do atual ramal até a Copa de 2014, conforme informou a assessoria de comunicação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). O anúncio dos projetos feitos em agosto reacendeu a esperança dos moradores da capital e região metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a CBTU foram analisados os principais corredores de tráfego de Belo Horizonte e as vias de acesso aos demais municípios da RMBH. Entre eles destacam-se a Av. Pedro II, a Carlos Luz, a Antônio Carlos, a Amazonas, a José Cândido da Silveira, a Cristiano Machado, a Nossa Senhora do Carmo, e a Raja Gabaglia. A partir da análise dos volumes de tráfego nestas vias, foram propostos sete cenários de implantação de sistemas sobre trilhos no âmbito metropolitano.
Segundo a CBTU será feita a aquisição de dez novas composições para a Linha 1 (ramal Eldorado-Venda Nova)  em até dois anos. Projetos executivos para as linhas 2 (Hospitais/Barreiro) e 3 (Pampulha/Savassi),  ficarão prontos no primeiro trimestre de 2011. Os objetivos do projeto é a inserção do sistema metroviário no hipercentro de Belo Horizonte e estruturar o transporte público de Belo Horizonte para a Copa do Mundo de 2014. Não foi descartado os esforços para que a linha 1 do metrô seja ampliada em Contagem e Betim. São grandes os benefícios da ampliação para o transporte público em BH. Com uma composição do metrô é possível retirar do centro da capital cerca de dez ônibus de uma única vez, informou a BHTRANS.
O estagiário de geografia Gustavo de Oliveira disse ter conhecimento dos projetos de ampliação do metro e acrescentou que é importante verificar o impacto ao meio ambiente causado pela ampliação. Gustavo também falou sobre a dificuldade da lotação nos horários de pico, e que o metro ainda não tem estrutura suficiente para comportar o número de pessoas que utilizam o transporte. 

domingo, 19 de setembro de 2010

Blocos Economicos e Políticos


blocos
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Lançamento do livro "Corra Que A Política Vem Aí"



O jornalista Leandro Mazzini lançou o livro “Corra Que A Política Vem Aí”.  no auditório do campus Prado da Faculdade Estácio de Sá, na última quinta feira (16). A obra que é uma coletânea de crônicas ficcionais, com um toque de humor, fala do universo político brasileiro. A palestra teve como mediador o jornalista e professor Evaldo Magalhães.  Mazzini, que possui uma coluna no “Jornal do Brasil”, recebeu colegas jornalistas, estudantes, professores e amigos. Aproveitou a oportunidade para dar dicas aos estudantes que o prestigiaram. “O repórter tem que ser multimídia tem que ser um “mutireporter”, disse Mazzini, esclarecendo que o jornalista de hoje deve entender e saber utilizar de todas as mídias, impresso, rádio, TV e digital.
Mazzini também falou sobre a forma com que os brasileiros enchergam a política e lembrou da importância da consciência na hora do voto. Agradeceu aos colaboradores e  assinou a obra no auditório da faculdade. 

Você também pode visitar o site do autor.

sábado, 18 de setembro de 2010